terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Palavras...


Falem!
Gritem!
Digam o que vos vai na cabeça...
No coração...
DIGAM!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Mais que...


Mais que champagne…
Mais que estar junto à lareira em dias frios de inverno…
Mais que férias em ilhas tropicais com longas caminhadas pela praia ao pôr-do-sol…
Mais que as sestas por baixo da sombra de um pinheiro em dias de piquenique de verão…
Mais que doce de morango com bolachas de água e sal…
Mais que uma grande caixa de bombons embrulhada em papel de veludo e com um grande laço farfalhudo…
Mais que um “obrigado” dito com um beijinho…
Mais que uma noite estrelada…
Mais que uma tarde de domingo a rever velhas fotos encontradas no fundo da última gaveta…
Mais que um passeio de barco observando o litoral…
Mais que as bolhas de champagne e as noites loucas…
Mais que uma almofada fofa…
Mais que esticar as pernas após um dia cansativo…
Mais que um jardim com intenso cheiro a flores…
Mais que ouvir o canto dos pássaros pela manhã…
Mais que a luz do sol em dias cinzentos de inverno…
Mais que um abraço inesperado…
Mais que o arco-íris depois da chuva…
Mais que o som das ondas rebentando na areia de uma praia deserta…
Mais que…

GOSTO DE TI MAIS QUE ISTO TUDO!!!

(adaptado)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Não sei como é...

Quando tudo deveria estar calmo, quando tudo merecia estar sereno... tudo desabou, ou parece estar a desabar... Não sei o que isso é, não consigo, não posso, nem estou no direito de me colocar nesse lugar, ou de tão pouco me imaginar nesse lugar.

Não sei o que fazer para ajudar!

Sinto-me perdida, de uma outra maneira!

Sinto-me de mãos atadas, sinto uma importência tal que me aperta o coração como que se o estrangulassem...

Não sei o que fazer...

Apenas estou aqui, e estarei para sempre...
Esta sensação de impossibilidade, de impotência, de incapacidade... Oh, nem sei explicar!
Apenas terei que descobrir uma forma de ajudar, nem que seja em silêncio, ou apenas com um pequeno gesto...
... Vou "ESTAR" aqui...
... E o tempo dirá o resto!
Acho que não são precisas mais palavras...

Aquele dia...

Este texto foi produzido por uma amiga minha para um portfolio que tivemos que construir para a cadeira de Produção de Português Escrito...
Leiam...
VALE A PENA...
Acordei com um sorriso estúpido na cara. Voltara a ter o mesmo sonho, voltara a sonhar com aquele dia.
Apesar de ter acontecido há anos atrás, ainda me lembro de tudo o que se passou, todas as sensações, todos os pensamentos, tudo (ou quase tudo), como se tivesse sido ontem.
Sem dar por isso, a minha mente começava a divagar. Começava a recordar, novamente, aquele dia, quando fui interrompida.
- Do que te ris?
- Estava a lembrar-me de uma história.
- Que história?
- Queres que te conte?
Ele limitou-se a acenar com a cabeça.
- Não posso dizer que foi um dia diferente, que foi um dia como nunca tive, porque não foi. Não foi um dia particularmente divertido, nem triste, nem um dia de sorte ou de azar. Foi um dia completamente normal, mais um dia na minha vida.

“Era um dia soalheiro como muitos outros, nada indicava que algo de novo ia acontecer. Como sempre, adormeci ou, como eu gostava de dizer, o despertador não tocou. É de referir que, na altura, eu era a personificação daquele ditado: “Quanto mais depressa, mais devagar”, eu era, e ainda sou, uma pessoa que só “funciona” se for tudo feito com muita calma, tudo muito devagarinho se não, corre mal. Tentei arranjar-me o mais depressa que consegui mas, como de costume, resultou em asneira: entornei café em cima das calças e, com a pressa de ir ao armário buscar outras, tropecei, caí e rasguei a camisola; após várias tentativas (falhadas) consegui, finalmente, sair de casa, fechei a porta mas, quando a ia trancar, percebi que tinha deixado as chaves em cima da mesa da entrada. Desisti, não tinha tempo de as ir buscar, quando voltasse entrava pela janela e rezava para que os vizinhos não pensassem que estava a assaltar a minha própria casa, como da última vez.
Mentalizei-me de que, se corresse, ainda conseguiria apanhar o autocarro e chegar a horas aceitáveis. Quão ingénua fui. Corri o mais que consegui, mas quando estava quase a chegar à paragem, vi o autocarro a arrancar. Não era a primeira vez que isto me acontecia, era de esperar que já estivesse mentalizada, que já me tivesse habituado a ver o autocarro a arrancar sem mim, mas não, era sempre frustrante, sempre. Resignei-me e sentei-me a ler à espera do próximo. Ia chegar, outra vez, atrasada, tinha de ir assistir a uma reunião e ia chegar atrasada, se chegasse.
Escusado será dizer que a reunião já tinha começado (há um bom bocado) quando, finalmente, cheguei. Mesmo assim decidi entrar e esforcei-me por manter os olhos abertos até ao fim, a sério que tentei…foi uma bela sesta depois de toda aquela correria matinal. Na verdade, agora que penso nisso, deve ser a única coisa que não me lembro desse dia: o que se falou na reunião, sei que me sentei, reparei que a sala estava quase cheia, sou capaz de ter ouvido uma palavrinha ou duas e depois acordei quando as minhas colegas me sacudiram…e a sala estava vazia. Tudo o que se passou entretanto é um grande ponto de interrogação.
Decidimos ir almoçar à cantina, comer “comida a sério”. A distância da faculdade à cantina era de cinco minutos, mas nesses míseros cinco minutos de distância, consegui perder uma nota de 10€. Lembro-me de a meter no bolso quando saímos da sala e lembro-me de não a encontrar para pagar o almoço, cinco minutos depois. Como eu consegui a proeza nunca cheguei a perceber. Adiante, foi um almoço como muitos outros que tivemos: comi bifanas com arroz e molho de sumo de laranja com um certo travo a chá preto; não tive direito a sobremesa, achei que as formigas mereciam um miminho e deixei cair o pudim no chão, afinal, as formigas são seres vivos, porque não estimá-las?
E, claro, o meu dia não estaria completo, não seria um dia tipicamente meu, sem eu esbarrar com alguém (que tivesse o atrevimento de estar a viver a sua vida) ou contra alguma coisa (que se limitasse a ter sido posta naquele sítio). Portanto, quando voltávamos para a faculdade, naqueles cinco malditos minutos de distância entre a cantina e a faculdade, enquanto tentava mandar uma mensagem à minha mãe, não reparei no candeeiro de rua que se atravessou, bruscamente, no meu caminho e fui contra ele. Ainda hoje, anos depois de acontecer, ninguém me tira da cabeça que o candeeiro fez de propósito. Enfim, ainda me lembro das gargalhadas que esse “encontro” provocou e, principalmente, da dor de cabeça, parece que ainda a sinto.
Achei que as aulas nesse dia estavam a custar mais a passar. Parecia que o relógio não avançava e se avançava era muito devagarinho, muito mesmo. Tinha combinado encontrar-me com uma amiga e estava mortinha por sair dali, mas as horas não queriam andar.
Assim que me apanhei fora da sala, corri o mais que pude na esperança vã de ainda conseguir apanhar o autocarro. Não consegui por duas razões: primeiro, porque era humanamente impossível, já estava na hora dele sair e eu ainda nem perto estava da paragem; e segundo, porque, com aquela pressa toda, esbarrei com alguém no corredor, ainda nem tinha saído da faculdade. Duas vezes num dia. Levantei-me atabalhoadamente e encarei a pessoa, pronta para ouvir um grande sermão enquanto me desmanchava em desculpas. Isso não aconteceu. Pedi desculpa, mas a pessoa (a quem havia arruinado um par de calças) não pareceu chateada, na verdade, fez-me um sorriso enorme, um daqueles sorrisos que só as “pessoas felizes” sabem fazer.
Agora, pensando bem no que se passou, apercebo-me de que, se na altura, eu tivesse reparado nos pequenos pormenores, naquelas pequenas coisas que nos passam despercebidas na altura, que só mais tarde fazem sentido, se eu estivesse mais atenta, teria reparado que algo estava diferente. Naquele momento, algo mudou.”

- Então? Já acabaste?
- Já, o resto não interessa, porque todo o dia se resume naquele momento apenas.
Ele riu-se:
- Não sei como é que sobreviveste a um dia assim. Só azar…
- Sabes, apesar de todos os azares que me aconteceram nesse dia, não mudaria nada. Não arriscaria mudar nada. Se tivesse que voltar a viver aquele dia, faria tudo na mesma.
- Nada? Então porquê?
- Nada. Porque aquele foi o dia em que te conheci.

Estiveste muito bem, Inês :)

Aquela caixinha

Dizem que há uma caixinha dentro do peito onde a tristeza se guarda. Gostava de a encontrar, mas como nem sequer sinto o peito, é um bocado complicado. Eu até tenho um coração saudável, com as aurículas e os ventrículos que sabem o que fazem, artérias vastas e seguras como auto-estradas com via verde e pulmões de nadador salvador, mas como há muito tempo que não sinto o sangue estremecer, não tenho peito, se o peito é aquele lugar onde a alma repousa e se acende, se o peito é onde dói quando se sangra de saudade, se é no peito que se ouvem as batidas mais rápidas que nos fazem sentir mesmo vivos.

(M.R.P.)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Dedicada a ti...à minha melhor amiga




Amizades são feitas de pequenos "nadas"...
Pedaços de tempo que vivemos com a pessoa...
Há Amizades que são feitas de dores e alegrias partilhadas...
Outras têm origem na escola, em saídas... e outras simplesmente existem e nem sabes como aconteceram...
E talvez estas sejam feitas de silêncios compreendidos e de simpatia mútua sem explicação...
Aprendemos a amar as pessoas sem que as possamos julgar pela sua aparência ou até pelo seu modo de ser...Sem etiquetá-las (apesar de o fazermos por vezes, inconscientemente.)...
Saint-Exupéry disse: "Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que a fez tão importante."
Um amigo torna-se importante para nós quando somos capazes de, mesmo na sua ausência, rir ou chorar, e de trazer esse amigo ao nosso coração ...
É importante saber aproveitar cada minuto e depois ter as recordações dos tempos passados com os amigos, mesmo que estejam longe dos nossos olhos....




A ti, que sempre estiveste do meu lado, agradeço toda a tua Amizade, incondicional e verdadeira...



Gosto muito de ti :)






Um dia...

Um dia...
...Descubro o meu "EU"...
...Mudo a minha vida...
..Mudo a vida de alguém...
...Faço a diferença...
Um dia... Sou eu!